domingo, 11 de dezembro de 2011
DIÁRIO DE UMA SESSENTONA.
DIA 1
Celebramos hoje o 35º Aniversário de Casamento.(um milagre!) Tentamos
reviver a nossa lua-de-mel, mas ele não conseguiu...
DIA 2
Hoje ele me contou o seu grande segredo: Está impotente! Grande
novidade... Ele, realmente pensa que eu ainda não sabia...
DIA 3
Este casamento vai mal... Uma mulher tem seus direitos e suas necessidades...
DIA 4
Estou entusiasmada... Li no jornal, que há uma nova droga no mercado,
que pode resolver nosso problema. Chama-se Viagra.
Ele vai substituir o Prozac pelo Viagra, na esperança que levante algo
mais do que só o entusiasmo...
DIA 5
Uma benção dos céus!
DIA 6
A vida é maravilhosa!
DIA 7
Tenho de confessar: O Viagra tem sido muito bom! Nunca
fui tão feliz
DIA 8
Acho que ele exagerou na dose do Viagra neste fim de semana...
Já começo a ficar um pouco assada e dolorida nas partes baixas...
DIA 9
Não tenho tempo para escrever... Ele pode me pegar a qualquer hora...
DIA 10
O.k., admito, estou escondida! É que não há mulher que agüente
tanto!!! O que hei de fazer? Estou toda moída e esfolada...
DIA 11
EU JÁ NÃO AGÜENTO MAIS!!! É o mesmo que ir para a cama com uma
furadeira Black & Decker! Acordei, esta manhã, vestida com 2 calças
jeans e colada à cama!
DIA 12
Quem me dera que ele fosse viado...Deixei de me maquiar, tomar banho,
escovar os dentes... Mas, mesmo assim, ele vem atrás de mim.
Até bocejar se transformou em perigo eminente!
DIA 13
Cada vez que fecho os olhos, lá vem mais um ataque...Vivo com um
míssil Scud grudada no r...! Já mal consigo andar...
DIA 14
Já fiz de tudo para ele me deixar em paz, mas não adianta... Até já me
vesti como uma freira, mas ainda foi pior...
Ele adorou....Socooooorro!!!
DIA 15
Vou acabar por matá-lo... São umas dores infernais quando me sento...
O cão e o gato fogem dele e os amigos nem se atrevem mais a aparecer em casa...
DIA 16
Hoje, sugeri-lhe que largasse o Viagra e voltasse a tomar o Prozac...
ele quase me encheu de porrada!!!
DIA 17
Eu coloquei Prozac na caixa do Viagra, mas parece que não fez
efeito... Lá vem ele outra vez... !!!
DIA 18
GRAÇAS A DEUS!!! O Prozac começou finalmente a fazer efeito! Meu
marido passa agora, o dia inteiro sentado em frente à TV, com o
controle remoto na mão,à espera de que eu lhe faça tudo...COMIDINHA,
CERVEJINHA, FUTEBOL, FILMES, NOVELAS...
Ah!.....Que vida calma e maravilhosa....
Vai entender as mulheres...!
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Viver ou Juntar Dinheiro? Por Max Gehringer.
Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários. Lá vai:
"Prezado Max meu nome é Sérgio, tenho 61 anos, e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios, agora me dizem que tenho de escutar os jovens porque são mais inteligentes.
Na semana passada eu li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa. Aprendi por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri para minha surpresa que hoje eu poderia estar milionário.
Bastava eu não ter tomado os cafés que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei, e principalmente não ter desperdiçado meu dinheiro, em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas se tivesse sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje com 61 anos não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde, portanto viajar, comer pizzas e cafés não fazem bem na minha idade, e roupas hoje não vão melhorar muito o meu visual!
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos, que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário eles chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida".
No mínimo, para pensar...
"Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz."
Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço"
"Prezado Max meu nome é Sérgio, tenho 61 anos, e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios, agora me dizem que tenho de escutar os jovens porque são mais inteligentes.
Na semana passada eu li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa. Aprendi por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri para minha surpresa que hoje eu poderia estar milionário.
Bastava eu não ter tomado os cafés que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei, e principalmente não ter desperdiçado meu dinheiro, em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas se tivesse sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje com 61 anos não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde, portanto viajar, comer pizzas e cafés não fazem bem na minha idade, e roupas hoje não vão melhorar muito o meu visual!
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos, que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário eles chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida".
No mínimo, para pensar...
"Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz."
Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço"
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Dê o seu I$aque !
Um famoso conferencista brasileiro foi convidado para ministrar a Palavra durante três noites a um grande grupo de jovens, em uma terra longínqua, no velho continente. Muito eloquente e persuasivo, ele resolveu discorrer sobre a obediência de Abraão à surpreende ordem divina: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai ao Moriá; e o oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gn 24.2).
O conferencista internacional fez uma “contextualização” e resolveu chamar Isaque de “a melhor oferta”. “Isaque era o único filho de Abraão. Era o que ele tinha de mais importante nesta terra. Pergunte para o seu irmão: ‘O que você tem de mais importante nesta vida? Qual é a sua melhor oferta?’” — afirmou o pregador, na primeira noite. Ao mesmo tempo que mencionava a fidelidade de Abraão, ele contava experiências de pessoas que deram tudo o que tinham e prosperaram financeiramente.
Na segunda noite, o pregador foi ainda mais claro: “Você mora de aluguel? Esse é o seu Isaque. E você precisa sacrificá-lo. Ofereça-o. Você é um empresário? Entregue todo o lucro deste mês, pois esse é o seu Isaque. Não questione. Obedeça o profeta de Deus. E você sairá daqui com a sua bênção”.
Tendo mencionado vários “I$aque$”, o pregador lançou um desafio: “Amanhã é o último dia da festa. E eu quero ver quem terá ousadia para entregar o seu Isaque”. Isso contagiou a todos, e a maioria dos irmãos estava mesmo disposta a dar o que tinha de melhor, financeiramente falando. O pregador dissera que, se alguém não tivesse dinheiro, poderia entregar relógios, alianças, cheques pré-datados, etc. Mas ele não contava com uma surpresa...
Naquela igreja havia um grupo de jovens estudiosos da Bíblia. E um deles estava escalado para dar uma palavra de cinco minutos antes do pregador. “Saúdo os irmãos com a paz do Senhor”, disse o jovem. “Como tenho apenas cinco minutos para falar, convido os irmãos a lerem comigo Gênesis 22.11,12”.
Depois da leitura, o corajoso jovem discorreu rapidamente sobre Abraão e Isaque e concluiu: “Irmãos, Deus pediu a Abraão que oferecesse o seu filho Isaque em holocausto. Mas isso foi apenas um teste. Ele não aceita sacrifícios humanos. E, como podemos ver, Abraão levou o seu Isaque para casa”.
Antes de convidar o famoso conferencista para a sua última ministração, o pastor da igreja — que estava incomodado com o aludido desafio — fez questão de dar mais uma palavra: “Irmãos, como disse esse sábio jovem, Abraão levou o seu Isaque para casa. Isso significa que nenhum de nós precisa oferecer hoje o seu Isaque. Dê a sua oferta, mas faça isso liberal e voluntariamente. Não precisa entregar o dinheiro do aluguel nem a sua aliança, etc.”.
Furioso e com “cara de poucos amigos”, o conferencista mudou o tema da mensagem: “Nesta noite eu quero falar sobre os crentes que tocam nos ungidos de Deus, aqueles que discordam dos profetas. Esses incrédulos sempre terão uma vida miserável, pois não têm coragem de entregar o melhor para mim... Quer dizer, para Deus”.
Diante desta parábola — baseada em várias histórias reais que já ouvi sobre conferencistas de$afiadore$ —, medite em 2 Coríntios 2.17: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus”.
O conferencista internacional fez uma “contextualização” e resolveu chamar Isaque de “a melhor oferta”. “Isaque era o único filho de Abraão. Era o que ele tinha de mais importante nesta terra. Pergunte para o seu irmão: ‘O que você tem de mais importante nesta vida? Qual é a sua melhor oferta?’” — afirmou o pregador, na primeira noite. Ao mesmo tempo que mencionava a fidelidade de Abraão, ele contava experiências de pessoas que deram tudo o que tinham e prosperaram financeiramente.
Na segunda noite, o pregador foi ainda mais claro: “Você mora de aluguel? Esse é o seu Isaque. E você precisa sacrificá-lo. Ofereça-o. Você é um empresário? Entregue todo o lucro deste mês, pois esse é o seu Isaque. Não questione. Obedeça o profeta de Deus. E você sairá daqui com a sua bênção”.
Tendo mencionado vários “I$aque$”, o pregador lançou um desafio: “Amanhã é o último dia da festa. E eu quero ver quem terá ousadia para entregar o seu Isaque”. Isso contagiou a todos, e a maioria dos irmãos estava mesmo disposta a dar o que tinha de melhor, financeiramente falando. O pregador dissera que, se alguém não tivesse dinheiro, poderia entregar relógios, alianças, cheques pré-datados, etc. Mas ele não contava com uma surpresa...
Naquela igreja havia um grupo de jovens estudiosos da Bíblia. E um deles estava escalado para dar uma palavra de cinco minutos antes do pregador. “Saúdo os irmãos com a paz do Senhor”, disse o jovem. “Como tenho apenas cinco minutos para falar, convido os irmãos a lerem comigo Gênesis 22.11,12”.
Depois da leitura, o corajoso jovem discorreu rapidamente sobre Abraão e Isaque e concluiu: “Irmãos, Deus pediu a Abraão que oferecesse o seu filho Isaque em holocausto. Mas isso foi apenas um teste. Ele não aceita sacrifícios humanos. E, como podemos ver, Abraão levou o seu Isaque para casa”.
Antes de convidar o famoso conferencista para a sua última ministração, o pastor da igreja — que estava incomodado com o aludido desafio — fez questão de dar mais uma palavra: “Irmãos, como disse esse sábio jovem, Abraão levou o seu Isaque para casa. Isso significa que nenhum de nós precisa oferecer hoje o seu Isaque. Dê a sua oferta, mas faça isso liberal e voluntariamente. Não precisa entregar o dinheiro do aluguel nem a sua aliança, etc.”.
Furioso e com “cara de poucos amigos”, o conferencista mudou o tema da mensagem: “Nesta noite eu quero falar sobre os crentes que tocam nos ungidos de Deus, aqueles que discordam dos profetas. Esses incrédulos sempre terão uma vida miserável, pois não têm coragem de entregar o melhor para mim... Quer dizer, para Deus”.
Diante desta parábola — baseada em várias histórias reais que já ouvi sobre conferencistas de$afiadore$ —, medite em 2 Coríntios 2.17: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus”.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Site que estimula agressão a mulheres .
Site que estimula agressão a mulheres
brasileiras se esconde nos EUA
Página está hospedada em servidor no exterior, mas está sujeito à lei brasileira
Felipe Maia e João Varella, do R7
Blog tem conteúdo ofensivo a mulheres
Publicidade
Um blog que virou referência dentro de um movimento pela valorização do sexo masculino pede para que mulheres que se comportam mal com seus companheiros sejam agredidas - inclusive sexualmente. A página revoltou internautas – diversas mensagens trocadas no Facebook pedem o fechamento do site.
http://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/relacionamentos/ass%C3%A9dio-moral-no-relacionamento-voc%C3%AA-%C3%A9-v%C3%ADtima/ss-BBgIhea?ocid=mailsignout
brasileiras se esconde nos EUA
Página está hospedada em servidor no exterior, mas está sujeito à lei brasileira
Felipe Maia e João Varella, do R7
Blog tem conteúdo ofensivo a mulheres
Publicidade
Um blog que virou referência dentro de um movimento pela valorização do sexo masculino pede para que mulheres que se comportam mal com seus companheiros sejam agredidas - inclusive sexualmente. A página revoltou internautas – diversas mensagens trocadas no Facebook pedem o fechamento do site.
http://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/relacionamentos/ass%C3%A9dio-moral-no-relacionamento-voc%C3%AA-%C3%A9-v%C3%ADtima/ss-BBgIhea?ocid=mailsignout
domingo, 30 de outubro de 2011
Escultor da Vida
Charles Chaplin
“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim.”
“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim.”
Retrato do Desconhecido
Augusto Frederico Schmidt
Ele tinha uns ombros estreitos, e a sua voz era tímida,
Voz de um homem perdido no mundo,
Voz de quem foi abandonado pelas esperanças,
Voz que não manda nunca,
Voz que não pergunta,
Voz que não chama,
Voz de obediência e de resposta,
Voz de queixa, nascida das amarguras íntimas,
Dos sonhos desfeitos e das pobrezas escondidas.
Há vozes que aclaram o ser,
Macias ou ásperas, vozes de paixão e de domínio,
Vozes de sonho, de maldição e de doçura.
Os ombros eram estreitos,
Ombros humildes que não conhecem as horas de fogo do
amor inconfundível,
Ombros de quem não sabe caminhar,
Ombros de quem não desdenha nem luta,
Ombros de pobre, de quem se esconde,
Ombros tristes como os cabelos de uma criança morta,
Ombros sem sol, sem força, ombros tímidos,
De quem teme a estrada e o destino
De quem não triunfará na luta inútil do mundo:
Ombros nascidos para o descanso das tábuas de um caixão,
Ombros de quem é sempre um Desconhecido,
De quem não tem casa, nem Natal, nem festas;
Ombros de reza de condenado,
E de quem ama, na tristeza, a sombra das madrugadas;
Ombros cuja contemplação provoca as últimas lágrimas.
Os seus pés e as suas mãos acompanhavam os ombros
num mesmo ritmo.
Mãos sem luz, mãos que levam à boca o alimento
sem substância,
Mãos acostumadas aos trabalhos indolentes,
Mãos sem alegria e sem o martírio do trabalho.
Mãos que nunca afagaram uma criança,
Mãos que nunca semearam,
Mãos que não colheram uma flor.
Os pés, iguais às mãos
— Pés sem energia e sem direção,
Pés de indeciso, pés que procuram as sombras e o esquecimento,
Pés que não brincaram, pés que não correram.
No entanto os olhos eram olhos diferentes.
Não direi, não terei a delicadeza precisa na expressão
para traduzir o seu olhar.
Não saberei dizer da doçura e da infância daqueles olhos,
Em que havia hinos matinais e uma inocência, uma tranqüilidade,
um repouso de mãos maternas.
Não poderei descrever aquele olhar,
Em que a Poesia estava dormindo,
Em que a inocência se confundia com a santidade.
Não poderei dizer a música daquele olhar que me surpreendeu um dia,
Que se abriram diante de mim como um abrigo,
E que me trouxe de repente os dias mortos,
Em que me descobri como outrora,
Livre e limpo, como no princípio do mundo,
Envolvido na suavidade dos primeiros balanços,
Sentindo o perfume e o canto das horas primeiras!
Não direi do seu olhar!
Não direi do seu olhar!
Não direi da sua expressão de repouso!
Ainda não sei se era dele esse olhar,
Ou se nasceu de mim mesmo, num rápido instante de paz
e de libertação!
Ele tinha uns ombros estreitos, e a sua voz era tímida,
Voz de um homem perdido no mundo,
Voz de quem foi abandonado pelas esperanças,
Voz que não manda nunca,
Voz que não pergunta,
Voz que não chama,
Voz de obediência e de resposta,
Voz de queixa, nascida das amarguras íntimas,
Dos sonhos desfeitos e das pobrezas escondidas.
Há vozes que aclaram o ser,
Macias ou ásperas, vozes de paixão e de domínio,
Vozes de sonho, de maldição e de doçura.
Os ombros eram estreitos,
Ombros humildes que não conhecem as horas de fogo do
amor inconfundível,
Ombros de quem não sabe caminhar,
Ombros de quem não desdenha nem luta,
Ombros de pobre, de quem se esconde,
Ombros tristes como os cabelos de uma criança morta,
Ombros sem sol, sem força, ombros tímidos,
De quem teme a estrada e o destino
De quem não triunfará na luta inútil do mundo:
Ombros nascidos para o descanso das tábuas de um caixão,
Ombros de quem é sempre um Desconhecido,
De quem não tem casa, nem Natal, nem festas;
Ombros de reza de condenado,
E de quem ama, na tristeza, a sombra das madrugadas;
Ombros cuja contemplação provoca as últimas lágrimas.
Os seus pés e as suas mãos acompanhavam os ombros
num mesmo ritmo.
Mãos sem luz, mãos que levam à boca o alimento
sem substância,
Mãos acostumadas aos trabalhos indolentes,
Mãos sem alegria e sem o martírio do trabalho.
Mãos que nunca afagaram uma criança,
Mãos que nunca semearam,
Mãos que não colheram uma flor.
Os pés, iguais às mãos
— Pés sem energia e sem direção,
Pés de indeciso, pés que procuram as sombras e o esquecimento,
Pés que não brincaram, pés que não correram.
No entanto os olhos eram olhos diferentes.
Não direi, não terei a delicadeza precisa na expressão
para traduzir o seu olhar.
Não saberei dizer da doçura e da infância daqueles olhos,
Em que havia hinos matinais e uma inocência, uma tranqüilidade,
um repouso de mãos maternas.
Não poderei descrever aquele olhar,
Em que a Poesia estava dormindo,
Em que a inocência se confundia com a santidade.
Não poderei dizer a música daquele olhar que me surpreendeu um dia,
Que se abriram diante de mim como um abrigo,
E que me trouxe de repente os dias mortos,
Em que me descobri como outrora,
Livre e limpo, como no princípio do mundo,
Envolvido na suavidade dos primeiros balanços,
Sentindo o perfume e o canto das horas primeiras!
Não direi do seu olhar!
Não direi do seu olhar!
Não direi da sua expressão de repouso!
Ainda não sei se era dele esse olhar,
Ou se nasceu de mim mesmo, num rápido instante de paz
e de libertação!
Casa Arrumada - Carlos Drummond de Andrade
(1902-1987)
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
Lindo ,lindo...
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
Lindo ,lindo...
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Olhos verdes - Gonçalves Dias
Gonçalves Dias
Eles verdes são:
E têm por usança
Na cor esperança
E nas obras não.
Camões, Rimas.
São uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos de verde-mar,
Quando o tempo vai bonança;
Uns olhos cor de esperança
Uns olhos por que morri;
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
Têm luz mais branda e mais forte.
Diz uma - vida, outra - morte;
Uma - loucura, outra - amor.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
São verdes da cor do prado,
Exprimem qualquer paixão,
Tão facilmente se inflamam,
Tão meigamente derramam
Fogo e luz do coração;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
São uns olhos verdes, verdes,
Que pode também brilhar;
Não são de um verde embaçado,
Mas verdes da cor do padro,
Mas verdes da cor do mar.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Como se lê num espelho
Pude ler nos olhos seus!
Os olhos mostram a alma,
Que as ondas postas em calma
Também refletem os céus;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Dizei vós, ó meus amigos
Se vos perguntam por mi,
Que eu vivo só da lembrança
De uns olhos da cor da esperança,
De uns olhos verdes que vi!
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Dizei vós: Triste do bardo!
Deixou-se de amor finar!
Viu uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos da cor do mar;
Eram verdes sem esp’rança,
Davam amor sem amar!
Dizei-o vós, meus amigos,
Que, ai de mi!
Não pertenço mais à vida
Depois que os vi!
Eles verdes são:
E têm por usança
Na cor esperança
E nas obras não.
Camões, Rimas.
São uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos de verde-mar,
Quando o tempo vai bonança;
Uns olhos cor de esperança
Uns olhos por que morri;
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Como duas esmeraldas,
Iguais na forma e na cor,
Têm luz mais branda e mais forte.
Diz uma - vida, outra - morte;
Uma - loucura, outra - amor.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
São verdes da cor do prado,
Exprimem qualquer paixão,
Tão facilmente se inflamam,
Tão meigamente derramam
Fogo e luz do coração;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
São uns olhos verdes, verdes,
Que pode também brilhar;
Não são de um verde embaçado,
Mas verdes da cor do padro,
Mas verdes da cor do mar.
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Como se lê num espelho
Pude ler nos olhos seus!
Os olhos mostram a alma,
Que as ondas postas em calma
Também refletem os céus;
Mas, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Dizei vós, ó meus amigos
Se vos perguntam por mi,
Que eu vivo só da lembrança
De uns olhos da cor da esperança,
De uns olhos verdes que vi!
Que, ai de mi!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi!
Dizei vós: Triste do bardo!
Deixou-se de amor finar!
Viu uns olhos verdes, verdes,
Uns olhos da cor do mar;
Eram verdes sem esp’rança,
Davam amor sem amar!
Dizei-o vós, meus amigos,
Que, ai de mi!
Não pertenço mais à vida
Depois que os vi!
O AMOR
Quem ama para o outro é transparente
Quem ama, cuida da gente
Quem ama faz carinho na gente
Quem ama quer ser amado pela gente
O Amor faz a gente ficar forte
O Amor nos traz alegria e sorte
O Amor nos faz lutadores perseverantes
O Amor, sabe transigir e ser tolerante
Quem é amado fica iluminado
Quem é amado é compreendido
Quem é amado é pacifico
Quem é amado é gratificado
Saber amar é saber se dar
Saber amar é saber cuidar
Saber amar é saber afagar
Saber amar é saber aconchegar
É uma felicidade amar e ser amado
É uma dádiva amar e ser amado
É uma preciosidade amar e ser amado
Todos buscamos amar e ser amado
O Amor completa a vida e o coração
O Amor promove a Paz e a compreensão
O Amor preserva e mantém toda Criação
O Amor é poesia e também canção
Ame de verdade, é tão simples
com certeza será amado
partilhará da felicidade
E viverá de verdade..
Quem ama, cuida da gente
Quem ama faz carinho na gente
Quem ama quer ser amado pela gente
O Amor faz a gente ficar forte
O Amor nos traz alegria e sorte
O Amor nos faz lutadores perseverantes
O Amor, sabe transigir e ser tolerante
Quem é amado fica iluminado
Quem é amado é compreendido
Quem é amado é pacifico
Quem é amado é gratificado
Saber amar é saber se dar
Saber amar é saber cuidar
Saber amar é saber afagar
Saber amar é saber aconchegar
É uma felicidade amar e ser amado
É uma dádiva amar e ser amado
É uma preciosidade amar e ser amado
Todos buscamos amar e ser amado
O Amor completa a vida e o coração
O Amor promove a Paz e a compreensão
O Amor preserva e mantém toda Criação
O Amor é poesia e também canção
Ame de verdade, é tão simples
com certeza será amado
partilhará da felicidade
E viverá de verdade..
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
milhões de animais são mortos todos os anos para a confecção de casacos de pele
http://euconhecobemafonte.blogspot.com/2010/04/milhoes-de-animais-sao-mortos-todos-os.html
Entre 10 e 12 Filhotes de foca que nem desmamaram ainda são usados para cobrir celebridades descartáveis e fúteis, como Jennifer Lopez:
Um casaco de lontra consome entre 30 e 40 animais para decorar Paris Hilton.
Entre 65 e 70 visons são usados para um único casaco de pele. Vison é o bichinho preferido da Iris Bruzzi.
Gisele Bunchen desfilando ao custo de um milhão de dólares os casacos feitos com peles de animais.
Entre 10 e 12 Filhotes de foca que nem desmamaram ainda são usados para cobrir celebridades descartáveis e fúteis, como Jennifer Lopez:
Um casaco de lontra consome entre 30 e 40 animais para decorar Paris Hilton.
Entre 65 e 70 visons são usados para um único casaco de pele. Vison é o bichinho preferido da Iris Bruzzi.
Gisele Bunchen desfilando ao custo de um milhão de dólares os casacos feitos com peles de animais.
domingo, 2 de outubro de 2011
LEI MARIA DA PENHA & DIREITOS DA MULHER
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL /PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO (PFDC)
Muito interessante saber !
1. Quem é Maria da Penha?
2. Os casos de violência contra a mulher acontecem em
distintas classes sociais?
3. Quais são as principais formas de violência praticadas contra
as mulheres? ...
4. O que deve fazer uma mulher vítima de agressão?
5. A mulher vítima de violência que não tiver condições de
contratar um advogado poderá ir sozinha a Delegacia de Atendimento
Especial à Mulher e ao Poder Judiciário?
6. Como a mulher que depende financeiramente do seu agressor
deve agir quando enfrentar situações de violência doméstica
e familiar?
7. A DEAM teria competência para registrar e apurar um caso
de violência doméstica entre cônjuges militares ou caberá a
vítima buscar à Corregedoria da Polícia Militar?
8. Quando a vítima é uma criança ou uma adolescente,
qual delegacia terá competência para apuração da violência
sofrida?
9. Pode um terceiro registrar ocorrência em casos de violência
contra a mulher ou apenas a vítima poderá fazê-lo?
10. Se o policial perceber que a denúncia é inexistente e que
a mulher buscou o amparo da Lei Maria da Penha apenas
para ameaçar seu companheiro, como deve proceder a
delegacia especializada?
11. Qual é a diferença entre a Lei Maria da Penha e os tipos
penais já existentes no Código Penal Brasileiro, como lesão
corporal ou tortura?
12. Após o registro da ocorrência na Delegacia Especial de
Atendimento à Mulher, a vítima poderá entregar a intimação ao
seu agressor?
13. A Lei Maria da Penha aplica-se a lésbicas, travestis
e transexuais?
14. Qual é o procedimento policial após o registro da ocorrência
feita pela vítima? O agressor será preso?
15. Nos casos de violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha
possibilita a concessão de fiança ao agressor?
16. A Lei Maria da Penha é o instrumento jurídico adequado para
casos de violência, mesmo após o término do relacionamento
afetivo?
17. Após o devido registro na Delegacia Especial de Atendimento
à Mulher, a vítima de violência estará integralmente protegida
pelos instrumentos previstos na Lei Maria da Penha? Quais são
as principais medidas protetivas previstas nessa lei?
18. Existem relatos de que, mesmo após procedimento instaurado
na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, as vítimas voltaram
a conviver afetivamente com seus agressores. Quais são as
consequências desse ato?
19. Qual foi a última alteração sofrida pela Lei 11.340/2007, a
Lei Maria da Penha ?
20. Como a exigência de representação pela vítima, nos casos
de lesão corporal leve, afeta a aplicabilidade da lei? Não seria
um golpe ao avanço dos direitos humanos da mulher?
21. Com a exigência de representação pela vítima, nos casos de
lesão corporal leve, há alteração no atendimento às vítimas nas
Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher – DEAM?
22. Diante de uma situação de flagrante de violência contra a
mulher, denunciada por terceiros, qual tem sido a ação, tanto da
polícia militar, quanto da polícia civil, considerando a ausência de
interesse da própria vítima em representar em desfavor do autor
do fato?
23. Quando a vítima renuncia em juízo, o agressor não responderá
mais pelos crimes? Ou a ação penal continuará? ................. 28
24. Quando o agressor infringe uma medida protetiva, a
polícia pode, de ofício, prendê-lo ou deve aguardar a ordem
judiciária?
25. Considerando que, para muitos, durante a vigência de uma relação
afetiva o sexo é tido como uma obrigação, como lidar com a
violência sexual nessa situação? Qual é o amparo previsto pela Lei
Maria da Penha?
26. Pode o profissional de segurança pública promover providências
buscando a conciliação entre vítima e agressor?
27. Qual procedimento deve adotar a mulher que, ao procurar a
Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, é desestimulada a
registrar o crime por profissionais que fazem o atendimento primário?
Qual o canal para denúncia desse fato?
28. Como é a atuação das Nações Unidas para a promoção da
igualdade de gênero?
29. Qual é o papel da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão
para proteção da Lei Maria da Penha?
30. Que ações concretas tem o Ministério Público se utilizado
na busca por resguardar efetivamente a integridade física das
mulheres?
31. Qual é a relação entre a Lei Maria da Penha e o princípio
da igualdade, considerando a possível inconstitucionalidade
em razão da proteção a um dos gêneros?
32. Não sendo a Lei Maria da Penha somente coercitiva e sancionatória,
existe algum encaminhamento à equipe multidisciplinar
para a mulher atendida na Delegacia Especial de Atendimento
à Mulher? Além da violência física e/ou sexual, há relatos de
violência psicológica?
33. Quais tem sido as medidas adotadas pela Polícia Civil do
DF em relação à capacitação dos agentes para lidar com as
questões que envolvem gênero, igualdade e violência? Os
policiais recebem capacitações específicas em seus cursos de
formação e atualização? Caso sim, quais são os conteúdos
desenvolvidos?
34. O agressor, além da punição pelo crime cometido, recebe
tratamento psicológico ou psiquiátrico?
35. Como é possível propiciar melhor privacidade às vítimas,
uma vez que as instalações para atendimento nas Delegacias Especiais
de Atendimento à Mulher, em geral são precárias e carecem
de bons espaços? Existe alguma ação prevista para melhorar
esse atendimento?
36. Como são as políticas de prevenção à violência de gênero
organizadas pela Polícia Civil no Distrito Federal ? Existe algum trabalho
desenvolvido em parceria com a Polícia Militar?
37. Quais são as políticas de prevenção sobre o tema violência
contra a mulher desenvolvidas pelo Estado?
38. Como estudantes de direito, serviço social, psicologia e/ou
jornalismo poderiam atuar, de forma dialética, nas Delegacias
Especiais de Atendimento à Mulher – DEAM
39. Como a mulher pode auxiliar na construção do seu papel
como indivíduo ativo na sociedade?
40. Por que, ainda hoje, tantas mulheres vítimas de violência se
amedrontam e não procuram o apoio especializado para cessar
a situação enfrentada
As respostas estão aqui :
http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/portlets/banners-1/pgr_cartilha-maria-da-penha_miolo.pdf
NÃO APANHE , DENUNCIE !!!
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwaqJZcWMetwNRyjwT_ODkb8D2UkMfQaKNDn3fuAnGaNf2tCRfkVcToi3IbwRJOfIyPFC53bGm-dpBaCW07U3XvEjzepEb0F512G9YD1QG1Ww5wyHzofDvoCDZ7nstlCihUwElPC00Ecg/s400/Mulheres.jpg
Muito interessante saber !
1. Quem é Maria da Penha?
2. Os casos de violência contra a mulher acontecem em
distintas classes sociais?
3. Quais são as principais formas de violência praticadas contra
as mulheres? ...
4. O que deve fazer uma mulher vítima de agressão?
5. A mulher vítima de violência que não tiver condições de
contratar um advogado poderá ir sozinha a Delegacia de Atendimento
Especial à Mulher e ao Poder Judiciário?
6. Como a mulher que depende financeiramente do seu agressor
deve agir quando enfrentar situações de violência doméstica
e familiar?
7. A DEAM teria competência para registrar e apurar um caso
de violência doméstica entre cônjuges militares ou caberá a
vítima buscar à Corregedoria da Polícia Militar?
8. Quando a vítima é uma criança ou uma adolescente,
qual delegacia terá competência para apuração da violência
sofrida?
9. Pode um terceiro registrar ocorrência em casos de violência
contra a mulher ou apenas a vítima poderá fazê-lo?
10. Se o policial perceber que a denúncia é inexistente e que
a mulher buscou o amparo da Lei Maria da Penha apenas
para ameaçar seu companheiro, como deve proceder a
delegacia especializada?
11. Qual é a diferença entre a Lei Maria da Penha e os tipos
penais já existentes no Código Penal Brasileiro, como lesão
corporal ou tortura?
12. Após o registro da ocorrência na Delegacia Especial de
Atendimento à Mulher, a vítima poderá entregar a intimação ao
seu agressor?
13. A Lei Maria da Penha aplica-se a lésbicas, travestis
e transexuais?
14. Qual é o procedimento policial após o registro da ocorrência
feita pela vítima? O agressor será preso?
15. Nos casos de violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha
possibilita a concessão de fiança ao agressor?
16. A Lei Maria da Penha é o instrumento jurídico adequado para
casos de violência, mesmo após o término do relacionamento
afetivo?
17. Após o devido registro na Delegacia Especial de Atendimento
à Mulher, a vítima de violência estará integralmente protegida
pelos instrumentos previstos na Lei Maria da Penha? Quais são
as principais medidas protetivas previstas nessa lei?
18. Existem relatos de que, mesmo após procedimento instaurado
na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, as vítimas voltaram
a conviver afetivamente com seus agressores. Quais são as
consequências desse ato?
19. Qual foi a última alteração sofrida pela Lei 11.340/2007, a
Lei Maria da Penha ?
20. Como a exigência de representação pela vítima, nos casos
de lesão corporal leve, afeta a aplicabilidade da lei? Não seria
um golpe ao avanço dos direitos humanos da mulher?
21. Com a exigência de representação pela vítima, nos casos de
lesão corporal leve, há alteração no atendimento às vítimas nas
Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher – DEAM?
22. Diante de uma situação de flagrante de violência contra a
mulher, denunciada por terceiros, qual tem sido a ação, tanto da
polícia militar, quanto da polícia civil, considerando a ausência de
interesse da própria vítima em representar em desfavor do autor
do fato?
23. Quando a vítima renuncia em juízo, o agressor não responderá
mais pelos crimes? Ou a ação penal continuará? ................. 28
24. Quando o agressor infringe uma medida protetiva, a
polícia pode, de ofício, prendê-lo ou deve aguardar a ordem
judiciária?
25. Considerando que, para muitos, durante a vigência de uma relação
afetiva o sexo é tido como uma obrigação, como lidar com a
violência sexual nessa situação? Qual é o amparo previsto pela Lei
Maria da Penha?
26. Pode o profissional de segurança pública promover providências
buscando a conciliação entre vítima e agressor?
27. Qual procedimento deve adotar a mulher que, ao procurar a
Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, é desestimulada a
registrar o crime por profissionais que fazem o atendimento primário?
Qual o canal para denúncia desse fato?
28. Como é a atuação das Nações Unidas para a promoção da
igualdade de gênero?
29. Qual é o papel da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão
para proteção da Lei Maria da Penha?
30. Que ações concretas tem o Ministério Público se utilizado
na busca por resguardar efetivamente a integridade física das
mulheres?
31. Qual é a relação entre a Lei Maria da Penha e o princípio
da igualdade, considerando a possível inconstitucionalidade
em razão da proteção a um dos gêneros?
32. Não sendo a Lei Maria da Penha somente coercitiva e sancionatória,
existe algum encaminhamento à equipe multidisciplinar
para a mulher atendida na Delegacia Especial de Atendimento
à Mulher? Além da violência física e/ou sexual, há relatos de
violência psicológica?
33. Quais tem sido as medidas adotadas pela Polícia Civil do
DF em relação à capacitação dos agentes para lidar com as
questões que envolvem gênero, igualdade e violência? Os
policiais recebem capacitações específicas em seus cursos de
formação e atualização? Caso sim, quais são os conteúdos
desenvolvidos?
34. O agressor, além da punição pelo crime cometido, recebe
tratamento psicológico ou psiquiátrico?
35. Como é possível propiciar melhor privacidade às vítimas,
uma vez que as instalações para atendimento nas Delegacias Especiais
de Atendimento à Mulher, em geral são precárias e carecem
de bons espaços? Existe alguma ação prevista para melhorar
esse atendimento?
36. Como são as políticas de prevenção à violência de gênero
organizadas pela Polícia Civil no Distrito Federal ? Existe algum trabalho
desenvolvido em parceria com a Polícia Militar?
37. Quais são as políticas de prevenção sobre o tema violência
contra a mulher desenvolvidas pelo Estado?
38. Como estudantes de direito, serviço social, psicologia e/ou
jornalismo poderiam atuar, de forma dialética, nas Delegacias
Especiais de Atendimento à Mulher – DEAM
39. Como a mulher pode auxiliar na construção do seu papel
como indivíduo ativo na sociedade?
40. Por que, ainda hoje, tantas mulheres vítimas de violência se
amedrontam e não procuram o apoio especializado para cessar
a situação enfrentada
As respostas estão aqui :
http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/portlets/banners-1/pgr_cartilha-maria-da-penha_miolo.pdf
NÃO APANHE , DENUNCIE !!!
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwaqJZcWMetwNRyjwT_ODkb8D2UkMfQaKNDn3fuAnGaNf2tCRfkVcToi3IbwRJOfIyPFC53bGm-dpBaCW07U3XvEjzepEb0F512G9YD1QG1Ww5wyHzofDvoCDZ7nstlCihUwElPC00Ecg/s400/Mulheres.jpg
Direitos humanos, o que vem a ser ?!
Direitos humanos
Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos tem a ideia também de liberdade de pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma:
Cquote1.svg
''Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. ''
— Artigo 1º
Os direitos humanos são o resultado de uma longa história, foram debatidos ao longo dos séculos por filósofos e juristas .
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada na França em 1789, e as reivindicações ao longo dos séculos XIV e XV em prol das liberdades, alargou o campo dos direitos humanos e definiu os direitos econômicos e sociais.
Mas o momento mais importante, na história dos Direitos do Homem, é durante 1945-1948. Em 1945, os Estados tomam consciência das tragédias e atrocidades vividas durante a 2ª Guerra Mundial, o que os levou a criar a Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de estabelecer e manter a paz no mundo. Foi através da Carta das Nações Unidas, assinada a 20 de Junho de 1945, que os povos exprimiram a sua determinação....
« em preservar as gerações futuras do flagelo da guerra; proclamar a fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e valor da pessoa humana, na igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como das nações, grande e pequenas; em promover o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa maior liberdade.»
Pra você , o que falta para que os Direitos Humanos sejam plenos e alcancem todas as Nações ?
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos tem a ideia também de liberdade de pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma:
Cquote1.svg
''Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. ''
— Artigo 1º
Os direitos humanos são o resultado de uma longa história, foram debatidos ao longo dos séculos por filósofos e juristas .
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada na França em 1789, e as reivindicações ao longo dos séculos XIV e XV em prol das liberdades, alargou o campo dos direitos humanos e definiu os direitos econômicos e sociais.
Mas o momento mais importante, na história dos Direitos do Homem, é durante 1945-1948. Em 1945, os Estados tomam consciência das tragédias e atrocidades vividas durante a 2ª Guerra Mundial, o que os levou a criar a Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de estabelecer e manter a paz no mundo. Foi através da Carta das Nações Unidas, assinada a 20 de Junho de 1945, que os povos exprimiram a sua determinação....
« em preservar as gerações futuras do flagelo da guerra; proclamar a fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e valor da pessoa humana, na igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como das nações, grande e pequenas; em promover o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa maior liberdade.»
Pra você , o que falta para que os Direitos Humanos sejam plenos e alcancem todas as Nações ?
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
O câncer ovariano é silencioso - portanto, leia com atenção:
O câncer ovariano é silencioso - portanto, leia com atenção:
Atente para qualquer dor ou desconforto pélvico ou abdominal, vagos mas persistentes problemas gastrointestinais como gases, náuseas e indigestões;
Vontade de urinar freqüente e/ou urgente, sem que tenha alguma infecção;
Perda ou ganho de peso inexplicável;
Pelve ou abdomen inchados, entumescidos e/ou com sensação de cheio, cansaço anormal, ou mudanças inexplicáveis dos seus hábitos intestinais.
Se esses sintomas persistirem por mais de duas semanas, peça a seu médico uma combinação de exames pélvico/retal ,exame de sangue CA-125 e ultrassom transvaginal.
O exame de Papanicolau NÃO detecta câncer ovariano.
Clique no botão encaminhar para que esta mulher continue animada...
Ah! Aproveite para pedir a Deus pelas mulheres que estão com essa terrível doença.
Por favor, mantenha esta mulher andando !!! Passem aos homens, todos tem ou tiveram uma mulher em suas vidas...
Atente para qualquer dor ou desconforto pélvico ou abdominal, vagos mas persistentes problemas gastrointestinais como gases, náuseas e indigestões;
Vontade de urinar freqüente e/ou urgente, sem que tenha alguma infecção;
Perda ou ganho de peso inexplicável;
Pelve ou abdomen inchados, entumescidos e/ou com sensação de cheio, cansaço anormal, ou mudanças inexplicáveis dos seus hábitos intestinais.
Se esses sintomas persistirem por mais de duas semanas, peça a seu médico uma combinação de exames pélvico/retal ,exame de sangue CA-125 e ultrassom transvaginal.
O exame de Papanicolau NÃO detecta câncer ovariano.
Clique no botão encaminhar para que esta mulher continue animada...
Ah! Aproveite para pedir a Deus pelas mulheres que estão com essa terrível doença.
Por favor, mantenha esta mulher andando !!! Passem aos homens, todos tem ou tiveram uma mulher em suas vidas...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
“Como orar quando não conseguimos perdoar”
“Como orar quando não conseguimos perdoar”
Se não conseguimos perdoar alguém, é porque ainda continuamos
mantendo na mente a "Ilusão" de que "há pessoas
imperfeitas e cheias de defeito" no mundo criado por Deus. Este
jamais criou pessoas imperfeitas. O erro está, pois, em nossa mente e
não na Criação de Deus. Logo, devemos orar para que
sejamos perdoados por Deus:
Ó Deus, perdoai a minha falta de fé.
Sei que, na verdade, não existe imperfeição alguma no mundo criado
por Vós. Ó Deus, fazei com que meus olhos
possam ver o mundo perfeito criado por Vós.
A infinita Sabedoria de Deus flui para o meu interior e elimina a
ilusão da minha mente. Todas as imperfeições já desapareceram
da minha vista.
Obrigado, obrigado, obrigado.
E agora? Você não me ensinou a te esquecer... (Caetano)
Não vejo mais você faz tanto tempo
.
Que vontade que eu sinto de olhar em seus olhos
.
Ganhar seus abraços, é verdade eu não minto
.
E nesse desespero em que me vejo
.
Já cheguei a tal ponto de me trocar diversas vezes por você
.
Só prá ver se te encontro
.
Você bem que podia perdoar e só mais uma vez me aceitar
.
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando te encontrar
.
.
Vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços
.
Perdido no vazio de outros passos
.
Do abismo em que você se retirou e me atirou
.
E me deixou aqui sozinho
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando me encontrar
.
.
E nesse desespero em que me vejo,
.
Já cheguei a tal ponto de me trocar
.
Diversas vezes por você só prá ver se te encontro
Você bem que podia perdoar e só mais uma vez me aceitar
.
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando te encontrar
.
.
Vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços
.
Perdido no vazio de outros passos
.
Do abismo em que você se retirou e me atirou
.
E me deixou aqui sozinho
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando me encontrar
Vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços
.
Perdido no vazio de outros passos
.
Do abismo em que você se retirou e me atirou
.
E me deixou aqui sozinho
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando me encontrar
http://www.encantosepaixoes.com.br
.
Que vontade que eu sinto de olhar em seus olhos
.
Ganhar seus abraços, é verdade eu não minto
.
E nesse desespero em que me vejo
.
Já cheguei a tal ponto de me trocar diversas vezes por você
.
Só prá ver se te encontro
.
Você bem que podia perdoar e só mais uma vez me aceitar
.
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando te encontrar
.
.
Vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços
.
Perdido no vazio de outros passos
.
Do abismo em que você se retirou e me atirou
.
E me deixou aqui sozinho
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando me encontrar
.
.
E nesse desespero em que me vejo,
.
Já cheguei a tal ponto de me trocar
.
Diversas vezes por você só prá ver se te encontro
Você bem que podia perdoar e só mais uma vez me aceitar
.
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando te encontrar
.
.
Vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços
.
Perdido no vazio de outros passos
.
Do abismo em que você se retirou e me atirou
.
E me deixou aqui sozinho
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando me encontrar
Vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços
.
Perdido no vazio de outros passos
.
Do abismo em que você se retirou e me atirou
.
E me deixou aqui sozinho
.
.
Agora que faço eu da vida sem você ?
.
Você não me ensinou a te esquecer
.
Você só me ensinou a te querer
.
E te querendo eu vou tentando me encontrar
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A Rua das Rimas (Guilherme de Almeida)
A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua de poeta, reta, quieta, discreta,
direita, estreita, bem feita, perfeita,
com pregões matinais de jornais, aventais nos portais, animais e varais nos quintais;
e acácias paralelas, todas elas belas, singelas, amarelas,
douradas, descabeladas, debruçadas como namoradas para as calçadas;
e um passo, de espaço a espaço, no mormaço de aço laço e basso;
e algum piano provinciano, quotidiano, desumano,
mas brando e brando, soltando, de vez em quando,
na luz rara de opala de uma sala uma escala clara que embala;
e, no ar de uma tarde que arde, o alarde das crianças do arrabalde;
e de noite, no ócio capadócio,
junto aos lampiões espiões, os bordões dos violões;
e a serenata ao luar de prata (Mulata ingrata que me mata...);
e depois o silêncio, o denso, o intenso, o imenso silêncio...
A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua qualquer onde desfolha um malmequer uma mulher que bem me quer
é uma rua, como todas as ruas, com suas duas calças nuas,
correndo paralelamente, como a sorte indiferente de toda gente, para a frente,
para o infinito; mas uma rua que tem escrito um nome bonito, bendito, que sempre repito
e que rima com mocidade, liberdade, tranqüilidade: RUA DA FELICIDADE...
é uma rua de poeta, reta, quieta, discreta,
direita, estreita, bem feita, perfeita,
com pregões matinais de jornais, aventais nos portais, animais e varais nos quintais;
e acácias paralelas, todas elas belas, singelas, amarelas,
douradas, descabeladas, debruçadas como namoradas para as calçadas;
e um passo, de espaço a espaço, no mormaço de aço laço e basso;
e algum piano provinciano, quotidiano, desumano,
mas brando e brando, soltando, de vez em quando,
na luz rara de opala de uma sala uma escala clara que embala;
e, no ar de uma tarde que arde, o alarde das crianças do arrabalde;
e de noite, no ócio capadócio,
junto aos lampiões espiões, os bordões dos violões;
e a serenata ao luar de prata (Mulata ingrata que me mata...);
e depois o silêncio, o denso, o intenso, o imenso silêncio...
A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua qualquer onde desfolha um malmequer uma mulher que bem me quer
é uma rua, como todas as ruas, com suas duas calças nuas,
correndo paralelamente, como a sorte indiferente de toda gente, para a frente,
para o infinito; mas uma rua que tem escrito um nome bonito, bendito, que sempre repito
e que rima com mocidade, liberdade, tranqüilidade: RUA DA FELICIDADE...
Atritos
Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.
Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.
Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas,
transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvidas,
com suas ações e palavras
me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas.
Faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo, ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.
Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, Deus fez a cada um de nós
com um âmago bem forte e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de amor.
Deus deu a cada um de nós essa capacidade, a de amar...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar
Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esse sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final:
ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.
(Autoria: Roberto Crema)
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.
Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás,
vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas
extremamente importantes.
Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas,
transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvidas,
com suas ações e palavras
me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastadas.
Faz parte...
Reveses momentâneos
servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo, ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida
como grandes pedras,
cheia de excessos.
Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, Deus fez a cada um de nós
com um âmago bem forte e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de amor.
Deus deu a cada um de nós essa capacidade, a de amar...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar
Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.
Ora, esse sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final:
ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.
(Autoria: Roberto Crema)
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
OS HOMENZINHOS DE GRORK - Luís Fernando Veríssimo
OS HOMENZINHOS DE GRORK - Luís Fernando Veríssimo
"A ficção científica parte de alguns pressupostos, ou preconceitos, que nunca foram devidamente discutidos. Por exemplo: sempre que uma nave espacial chega à Terra vinda de outro planeta, é um planeta mais adiantado do que o nosso. Os extraterrenos nos intimidam com suas armas fantásticas ou com sua sabedoria exemplar. Pior do que o raio da morte é o seu ar de superioridade moral. A civilização deles é invariavelmente mais organizada e virtuosa do que a da Terra e eles não perdem a oportunidade de nos lembrar disto. Cansado de tanta humilhação, imaginei uma história de ficção diferente. Para começar, o Objeto Voador Não Identificado que chega à Terra, descendo numa planície do Meio-Oeste dos Estados Unidos, chama a atenção por um estranho detalhe: a chaminé.
― Vi com estes olhos, xerife. Ele veio numa trajetória irregular, deu alguns pinotes, tentou subir e depois caiu como uma pedra.
― Deixando um facho de luz atrás?
― Não, um facho de fumaça. Da chaminé.
― Chaminé? Impossível. Vai ver o alambique do velho Sam explodiu outra vez e sua cabana voou.
― Não. Tinha o formato de um disco voador. Mas com uma chaminé em cima.
O xerife chama as autoridades estaduais, que cercam o aparelho. Ninguém ousa se aproximar até que cheguem as tropas federais. Um dos policiais comenta para outro:
― Você notou? A vegetação em volta...
― Dizimada. Provavelmente um campo magnético destrutivo que cerca o disco e...
― Não. Parece cortada a machadinha. Se não fosse um absurdo eu até diria que eles estão colhendo lenha.
Nesse instante, um segmento de um dos painéis do disco, que é todo feito de madeira compensada, é chutado para fora e aparecem três homenzinhos com machadinhas sobre os ombros. Os três saem à procura de mais árvores para cortar. Estão examinando as pernas de um dos policiais, quando este resolve se identificar e aponta um revólver para os homenzinhos.
― Não se mexam ou eu atiro.
Os homenzinhos recuam, apavorados, e perguntam:
― Atira o quê?
― Atiro com este revólver.
O policial dá um tiro para o chão como demonstração. Os homenzinhos, depois de refeitos do susto, aproximam-se e passam a examinar a arma do policial, maravilhados. Os outros policiais saem de seus esconderijos e cercam os homenzinhos rapidamente. Mas não há perigo. Eles querem conversa. Para facilitar o desenvolvimento da história, todos falam inglês.
― Vocês não conhecem armas, certo? ― quer saber um Policial. ― Estão num estágio avançado de civilização em que as armas são desnecessárias. Ninguém mais mata ninguém.
― Você está brincando? ― responde um dos homenzinhos. ― Usamos machadinhas, tacapes, estilingue, catapulta, flecha, qualquer coisa para matar. Uma arma como essa seria um progresso incrível no nosso planeta. Precisamos copiá-la!
Chegam as tropas federais e diversos cientistas para examinarem os extraterrenos e seu artefato voador. Começam as perguntas. De que planeta eles são? De Grork. Como é que se escreve? Um dos homenzinhos risca no chão: GRRK.
― Deve faltar uma letra ― observa um dos cientistas.
― O "O".
― O "O"?
― Assim ― diz o cientista da Terra, fazendo uma roda no chão.
O homenzinho examina o "O". As possibilidades da forma são evidentes. A roda! Por que não tinham pensado nisso antes? Voltarão para o Grork com três idéias revolucionárias: o revólver, a roda e a vogal. Querem saber onde estão, exatamente. Nunca ouviram falar na Terra. Sempre pensaram que seu planeta fosse o centro do universo e aqueles pontinhos no céu, furos no manto celeste. Sua viagem era uma expedição científica para provar que o planeta Grork não era chato como muitos pensavam e que ninguém cairia no abismo se passasse do horizonte. Sua intenção era navegar até o horizonte.
E como tinham vindo parar na Terra?
Pois é. Alguma coisa deu errado.
Tinham descido na Terra, porque faltara lenha para a caldeira que acionava as pás que moviam o barco. Então aquilo era um barco? Bom, a idéia fora a de fazer um barco. Só que em vez de flutuar, ele subira. Um fracasso. Os homenzinhos convidam os cientistas a visitarem a nave. Entram pelo mesmo buraco de madeira da nave, que depois é tapado com uma prancha e a prancha pregada na parede. Outra boa idéia que levarão da Terra é a da dobradiça de porta.
O interior da nave é todo decorado com cortinas de veludo vermelho. Há vasos com grandes palmas, lustres, divãs forrados com cetim. Um dos homenzinhos explica que também tinham um piano de cauda, mas que o queimaram na caldeira quando faltou lenha. Tudo do mais moderno.
― E que mensagem vocês trazem para o povo da Terra? ― pergunta um dos cientistas.
Os homenzinhos se entreolham. Não vieram preparados. Mas como a Terra os recebeu tão bem, resolvem revelar o segredo mais valioso da sua civilização. A fórmula de transformar qualquer metal em ouro.
― Vocês conseguiram isso? ― espanta-se um cientista.
― Ainda não ― responde um homenzinho ― mas é só uma questão de tempo. Nossos cientistas trabalham sem cessar na fórmula, queimando velas toda a noite.
― Velas? Lá não há eletricidade?
― Elequê?
― Eletricidade. Energia elétrica. As coisas lá são movidas a quê?
― A vapor. É tudo com caldeira.
― Mas isso não é incômodo?
― Às vezes. O barbeador portátil, por exemplo. precisa de dois para segurar. Mas o resto..."
"A ficção científica parte de alguns pressupostos, ou preconceitos, que nunca foram devidamente discutidos. Por exemplo: sempre que uma nave espacial chega à Terra vinda de outro planeta, é um planeta mais adiantado do que o nosso. Os extraterrenos nos intimidam com suas armas fantásticas ou com sua sabedoria exemplar. Pior do que o raio da morte é o seu ar de superioridade moral. A civilização deles é invariavelmente mais organizada e virtuosa do que a da Terra e eles não perdem a oportunidade de nos lembrar disto. Cansado de tanta humilhação, imaginei uma história de ficção diferente. Para começar, o Objeto Voador Não Identificado que chega à Terra, descendo numa planície do Meio-Oeste dos Estados Unidos, chama a atenção por um estranho detalhe: a chaminé.
― Vi com estes olhos, xerife. Ele veio numa trajetória irregular, deu alguns pinotes, tentou subir e depois caiu como uma pedra.
― Deixando um facho de luz atrás?
― Não, um facho de fumaça. Da chaminé.
― Chaminé? Impossível. Vai ver o alambique do velho Sam explodiu outra vez e sua cabana voou.
― Não. Tinha o formato de um disco voador. Mas com uma chaminé em cima.
O xerife chama as autoridades estaduais, que cercam o aparelho. Ninguém ousa se aproximar até que cheguem as tropas federais. Um dos policiais comenta para outro:
― Você notou? A vegetação em volta...
― Dizimada. Provavelmente um campo magnético destrutivo que cerca o disco e...
― Não. Parece cortada a machadinha. Se não fosse um absurdo eu até diria que eles estão colhendo lenha.
Nesse instante, um segmento de um dos painéis do disco, que é todo feito de madeira compensada, é chutado para fora e aparecem três homenzinhos com machadinhas sobre os ombros. Os três saem à procura de mais árvores para cortar. Estão examinando as pernas de um dos policiais, quando este resolve se identificar e aponta um revólver para os homenzinhos.
― Não se mexam ou eu atiro.
Os homenzinhos recuam, apavorados, e perguntam:
― Atira o quê?
― Atiro com este revólver.
O policial dá um tiro para o chão como demonstração. Os homenzinhos, depois de refeitos do susto, aproximam-se e passam a examinar a arma do policial, maravilhados. Os outros policiais saem de seus esconderijos e cercam os homenzinhos rapidamente. Mas não há perigo. Eles querem conversa. Para facilitar o desenvolvimento da história, todos falam inglês.
― Vocês não conhecem armas, certo? ― quer saber um Policial. ― Estão num estágio avançado de civilização em que as armas são desnecessárias. Ninguém mais mata ninguém.
― Você está brincando? ― responde um dos homenzinhos. ― Usamos machadinhas, tacapes, estilingue, catapulta, flecha, qualquer coisa para matar. Uma arma como essa seria um progresso incrível no nosso planeta. Precisamos copiá-la!
Chegam as tropas federais e diversos cientistas para examinarem os extraterrenos e seu artefato voador. Começam as perguntas. De que planeta eles são? De Grork. Como é que se escreve? Um dos homenzinhos risca no chão: GRRK.
― Deve faltar uma letra ― observa um dos cientistas.
― O "O".
― O "O"?
― Assim ― diz o cientista da Terra, fazendo uma roda no chão.
O homenzinho examina o "O". As possibilidades da forma são evidentes. A roda! Por que não tinham pensado nisso antes? Voltarão para o Grork com três idéias revolucionárias: o revólver, a roda e a vogal. Querem saber onde estão, exatamente. Nunca ouviram falar na Terra. Sempre pensaram que seu planeta fosse o centro do universo e aqueles pontinhos no céu, furos no manto celeste. Sua viagem era uma expedição científica para provar que o planeta Grork não era chato como muitos pensavam e que ninguém cairia no abismo se passasse do horizonte. Sua intenção era navegar até o horizonte.
E como tinham vindo parar na Terra?
Pois é. Alguma coisa deu errado.
Tinham descido na Terra, porque faltara lenha para a caldeira que acionava as pás que moviam o barco. Então aquilo era um barco? Bom, a idéia fora a de fazer um barco. Só que em vez de flutuar, ele subira. Um fracasso. Os homenzinhos convidam os cientistas a visitarem a nave. Entram pelo mesmo buraco de madeira da nave, que depois é tapado com uma prancha e a prancha pregada na parede. Outra boa idéia que levarão da Terra é a da dobradiça de porta.
O interior da nave é todo decorado com cortinas de veludo vermelho. Há vasos com grandes palmas, lustres, divãs forrados com cetim. Um dos homenzinhos explica que também tinham um piano de cauda, mas que o queimaram na caldeira quando faltou lenha. Tudo do mais moderno.
― E que mensagem vocês trazem para o povo da Terra? ― pergunta um dos cientistas.
Os homenzinhos se entreolham. Não vieram preparados. Mas como a Terra os recebeu tão bem, resolvem revelar o segredo mais valioso da sua civilização. A fórmula de transformar qualquer metal em ouro.
― Vocês conseguiram isso? ― espanta-se um cientista.
― Ainda não ― responde um homenzinho ― mas é só uma questão de tempo. Nossos cientistas trabalham sem cessar na fórmula, queimando velas toda a noite.
― Velas? Lá não há eletricidade?
― Elequê?
― Eletricidade. Energia elétrica. As coisas lá são movidas a quê?
― A vapor. É tudo com caldeira.
― Mas isso não é incômodo?
― Às vezes. O barbeador portátil, por exemplo. precisa de dois para segurar. Mas o resto..."
O PONTO NEGRO
O PONTO NEGRO
Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para
se prepararem para uma prova-relâmpago.
Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do
texto virada para baixo, como era de costume.
Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.
Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um
ponto negro, no meio da folha.
O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam,
disse o seguinte:
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.
Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente
da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações
por sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:
- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós.
Ninguém na sala falou sobre a folha em branco.
Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas vidas.
Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas
sempre nos centralizamos nos pontos negros.
A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo
carinho e cuidado.
Temos motivos para comemorar sempre!
A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego
que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No
entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o
relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.
Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos
diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
Pense nisso!
Tire os olhos dos pontos negros de sua vida.
Aproveite cada bênção, cada momento que o Criador te dá.
Tranqüilize-se e seja ... FELIZ
Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para
se prepararem para uma prova-relâmpago.
Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do
texto virada para baixo, como era de costume.
Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.
Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um
ponto negro, no meio da folha.
O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam,
disse o seguinte:
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.
Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente
da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações
por sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:
- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós.
Ninguém na sala falou sobre a folha em branco.
Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas vidas.
Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas
sempre nos centralizamos nos pontos negros.
A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo
carinho e cuidado.
Temos motivos para comemorar sempre!
A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego
que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No
entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o
relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.
Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos
diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
Pense nisso!
Tire os olhos dos pontos negros de sua vida.
Aproveite cada bênção, cada momento que o Criador te dá.
Tranqüilize-se e seja ... FELIZ
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Os homenzinhos de Grork
http://cantodosencantosedesencantos.blogspot.com/2008/10/os-homenzinhos-de-grork.html
Finalmente um conto diferente onde cai por terra a lenda d eos Caras lá do espaço, sim os extras terrestres , os parente de tão, tão longe, são mesmo , os caras ! rs
Vale a pena
OS HOMENZINHOS DE GRORK - Luís Fernando Veríssimo
Finalmente um conto diferente onde cai por terra a lenda d eos Caras lá do espaço, sim os extras terrestres , os parente de tão, tão longe, são mesmo , os caras ! rs
Vale a pena
OS HOMENZINHOS DE GRORK - Luís Fernando Veríssimo
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